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Para maioria dos brasileiros, Copa não muda hábitos de consumo

Pesquisa da Associação Comercial de São Paulo mostra também que, entre aqueles consumidores que sairão às compras, os itens mais procurados serão roupas e adereços para ver os jogos

Pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) mostra que 87% dos brasileiros não pretendem alterar o hábito de consumo durante a Copa do Mundo. No mundial de 2014 o percentual era menor, de 83% dos entrevistados.

“De quatro anos para cá a confiança do brasileiro despencou, em função da piora do cenário econômico e político, diminuindo a intenção do consumidor de gastar e se envidar. E o cenário atual de incertezas também está afetando, agravado pela paralisação dos caminhoneiros”, diz Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).

O levantamento foi feito entre os dias 1º e 13 de junho em todas as regiões brasileiras pelo Instituto Ipsos, com margem de erro de três pontos. É elaborado a partir de 1.200 entrevistas pessoais e domiciliares em 72 municípios, com base em amostra probabilística e representativa da população brasileira de áreas urbanas de acordo com dados oficiais do IBGE (Censo 2010 e PNAD 2014).

Do universo de entrevistados que farão gasto adicional nesta Copa, 52% disseram que vão comprar roupas e adereços, contra 51% no mundial de 2014. Alimentos e bebidas são preferência de 30% (28% na Copa passada).

Já 16% responderam que comprarão TV, uma parcela maior em relação à Copa de 2014 (10%).

“Temos uma melhora das condições de compras a prazo, como queda dos juros e parcelamentos mais longos. O fim do sinal analógico também contribui”, diz Burti.

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